Não é só ler que ajuda a criança a escrever, ouvir é fundamental.
Ao ouvir histórias lidas ou contadas por um adulto, a criança aprende a:
*Perceber a oralidade.
*Entender organização temporal de acontecimentos.
*Acostumar-se com um modelo de comunicação com coerência.
*Compreender que fatos podem ser registrados.
*Ter capacidade dedutiva.
*Obter prazer pela prática da leitura e/ou estudos.
*Identificar conceitos e temas principais de um texto.
*Aumentar o vocabulário.
*Sintetizar idéias a partir das vivências com diferentes títulos dos textos.
*Aprimorar os gostos e preferências literárias.
*Associar o conteúdo escrito com dramatizações.
*Compreender que expressões faciais de quem conta a história, estão representadas por sinais de pontuação.
*Entender o intuito do autor mais facilmente.
*Vivenciar o real e o imaginário.
*Assimilar os conceitos de parágrafos, com as pausas feitas durante a história.
Não se limite apenas à história, aproveite o momento e seja criativo!
Algumas sugestões de leitura:
“Macacada”, de Maurício Veneza

Este é mais um título para estimular os pequenos à leitura e à observação e, importante informar, que já recebeu da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) o selo ‘Altamente Recomendável’, na categoria ‘Criança’. Indicado para crianças a partir de três anos, o livro instiga as descobertas próprias desta fase: “Macacada” explora as rimas e o humor para uma brincadeira divertida com as palavras e os números. De maneira lúdica, os leitores mirins passam a ter contato com noções de contagem e soma, por exemplo.
O autor, Maurício Veneza, revela como surgiu a ideia: “Um dia me bateu uma vontade danada de escrever uns textos curtos sobre coisas como cores, números, formas e tamanhos. Acabou virando este livro, a que dei o nome de Macacada”. Maurício, que é também fundador da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ), já escreveu cerca de 40 livros infantojuvenis.
As ilustrações são de Jean-Claude R. Alphe. À medida que a história evolui, diversas espécies de macacos são apresentadas em cores vivas. Os desenhos são mais um importante elemento da trama. “Quando criei as imagens, não pensei em dez macacos todos iguais, tanto que são de espécies diversas. Eu quis que cada um deles tivesse um comportamento diferente durante o desenrolar da história”, conta Jean-Claude. Tem mico-leão-dourado, chimpanzé, sagui, gorila… Enfim, uma ‘macacada’.
“Admirável ovo novo”, de Paulo Venturelli

Já pensou num ovo? A partir dessa questão aparentemente tão simples, este intrigante livro convida uma para reflexão sobre a vida e seus mistérios e sobre como é prazeroso desvendá-los ou apenas observá-los. Mesmo antes de sair do ovo, o pinto Pit, personagem principal da história, passa por muitos desafios durante a sua travessia pelo mundo. Na companhia dele, o leitor percorre um caminho de descobertas, de frustrações, de belezas e também de muitas dúvidas. A intenção do autor é exatamente incentivar a busca por novos pontos de vista. “Escrevo na esperança de levar uma mensagem positiva e de estímulo. Algo que, pelo imaginário, modifique a visão que o leitor tem do mundo e aumente sua sensibilidade”, diz Venturelli.
Com suas diferentes emoções, Pit é um personagem que compartilha suas emoções e estimula as crianças a se identificarem com o que leem “Espero que o leitor encontre em Pit um grande companheiro de pensamentos e não só um personagem”, diz o autor. “Pit gosta de pensar. Vive suas alegrias e desventuras com consciência, e essa é a criação mais importante do ser humano”, completa.
A obra conta com ilustrações de Mauricio Negro, que utilizou de bom humor, afeto, poesia e das lembranças de uma infância vivida na casa da avó em Cotia, São Paulo, para criar os desenhos. “Ali, as galinhas sempre ficavam por perto e aquela liberdade vigiada me intrigava”, conta.
“Era lobisomem mesmo”, de Adriano Messias

Toda sexta-feira de lua cheia era a mesma confusão: uivos, latidos, rosnados e muito medo. O pai achava que era gato e a mãe falava que era fruta caída do pé, mas o garoto teimava em dizer que era lobisomem mesmo. O mistério, verdadeiro convite à leitura e ao exercício da imaginação, é o mote da mais recente narrativa de Adriano Messias, lançada pela Editora Positivo.
“Era lobisomem mesmo!” tem o poder de conduzir as crianças à fronteira entre realidade e imaginação, revelando com bastante sutileza a conexão entre medo, curiosidade e fantasia. “Quis brincar com o humor e o medo”, revela o autor. “Quando estava escrevendo, pensei em fazer uma brincadeira do tipo ‘é, não é’. Afinal, as coisas podem não ser mesmo o que parecem, concorda?”. Messias admite sua vocação para enredos de suspense. “Sou escritor de livros para crianças e jovens e como gosto bastante de histórias assustadoras, criei a de um lobisomem”, explica ele.
ADOREI TUDOOO!!!
ResponderExcluirFotos... texto da Silvana Lima! Muito bom... vem corroborar tudo o que estamos falando em aula!
Valeu... obrigada pela colaboração!
Bj
Lídia