A Nossa Pós

A Pós-graduação em Psicopedagogia oferecida pelo SIEEESP traz um diferencial importante para todos que buscam ampliar seus conhecimentos na área da educação: a oportunidade de uma formação sob o enfoque da Psicopedagogia na Pós-Modernidade, trazendo as últimas atualizações nas áreas da Neurociência, Psicologia e Pedagogia, privilegiando uma prática inovadora.
Os profissionais com essa especialização poderão atuar na área clínica e institucional, em nível preventivo e terapêutico.

Objetivos do curso:

- favorecer o conhecimento teórico e prático-vivencial para atuação em instituições e clínicas;
- identificar os diversos distúrbios do desenvolvimento (orgânico, psicológico e intelectual);
- avaliar os aspectos afetivo-cognitivos que interferem nas situações de ensino e aprendizagem;
- atuar de maneira precisa contra o fracasso escolar;
- favorecer uma efetiva transformação no “ser” e no “fazer” do educador.

Público-alvo: Pedagogos, Psicólogos, Fonoaudiólogos e outros profissionais que atuem nas áreas da Educação e Saúde, com formação universitária.






quarta-feira, 27 de junho de 2012

Psicopedagogia & Arteterapia - Pontos de Convergência - Aula da Profª Lidia Lacava








 




  







  











Ouvir histórias também auxilia na expressão escrita - Psicopedagoga Silvana Lima

         Contar histórias para ajudar na expressão escrita, além de ser sempre vinculada a um momento prazeroso e que desperta curiosidade, a contação de história pode auxiliar na expressão escrita.
        Não é só ler que ajuda a criança a escrever, ouvir é fundamental.
        Ao ouvir histórias lidas ou contadas por um adulto, a criança aprende a:

*Perceber a oralidade.
*Entender organização temporal de acontecimentos.
*Acostumar-se com um modelo de comunicação com coerência.
*Compreender que fatos podem ser registrados.
*Ter capacidade dedutiva.
*Obter prazer pela prática da leitura e/ou estudos.
*Identificar conceitos e temas principais de um texto.
*Aumentar o vocabulário.
*Sintetizar idéias a partir das vivências com diferentes títulos dos textos.
*Aprimorar os gostos e preferências literárias.
*Associar o conteúdo escrito com dramatizações.
*Compreender que expressões faciais de quem conta a história, estão representadas por sinais de pontuação.
*Entender o intuito do autor mais facilmente.
*Vivenciar o real e o imaginário.
*Assimilar os conceitos de parágrafos, com as pausas feitas durante a história.

Não se limite apenas à história, aproveite o momento e seja criativo!

Algumas sugestões de leitura:


“Macacada”, de Maurício Veneza

Este é mais um título para estimular os pequenos à leitura e à observação e, importante informar, que já recebeu da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) o selo ‘Altamente Recomendável’, na categoria ‘Criança’. Indicado para crianças a partir de três anos, o livro instiga as descobertas próprias desta fase: “Macacada” explora as rimas e o humor para uma brincadeira divertida com as palavras e os números. De maneira lúdica, os leitores mirins passam a ter contato com noções de contagem e soma, por exemplo.
O autor, Maurício Veneza, revela como surgiu a ideia: “Um dia me bateu uma vontade danada de escrever uns textos curtos sobre coisas como cores, números, formas e tamanhos. Acabou virando este livro, a que dei o nome de Macacada”. Maurício, que é também fundador da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ), já escreveu cerca de 40 livros infantojuvenis.
As ilustrações são de Jean-Claude R. Alphe. À medida que a história evolui, diversas espécies de macacos são apresentadas em cores vivas. Os desenhos são mais um importante elemento da trama. “Quando criei as imagens, não pensei em dez macacos todos iguais, tanto que são de espécies diversas. Eu quis que cada um deles tivesse um comportamento diferente durante o desenrolar da história”, conta Jean-Claude. Tem mico-leão-dourado, chimpanzé, sagui, gorila… Enfim, uma ‘macacada’.

“Admirável ovo novo”, de Paulo Venturelli

Já pensou num ovo? A partir dessa questão aparentemente tão simples, este intrigante livro convida uma para reflexão sobre a vida e seus mistérios e sobre como é prazeroso desvendá-los ou apenas observá-los. Mesmo antes de sair do ovo, o pinto Pit, personagem principal da história, passa por muitos desafios durante a sua travessia pelo mundo. Na companhia dele, o leitor percorre um caminho de descobertas, de frustrações, de belezas e também de muitas dúvidas. A intenção do autor é exatamente incentivar a busca por novos pontos de vista. “Escrevo na esperança de levar uma mensagem positiva e de estímulo. Algo que, pelo imaginário, modifique a visão que o leitor tem do mundo e aumente sua sensibilidade”, diz Venturelli.
Com suas diferentes emoções, Pit é um personagem que compartilha suas emoções e estimula as crianças a se identificarem com o que leem “Espero que o leitor encontre em Pit um grande companheiro de pensamentos e não só um personagem”, diz o autor. “Pit gosta de pensar. Vive suas alegrias e desventuras com consciência, e essa é a criação mais importante do ser humano”, completa.
A obra conta com ilustrações de Mauricio Negro, que utilizou de bom humor, afeto, poesia e das lembranças de uma infância vivida na casa da avó em Cotia, São Paulo, para criar os desenhos. “Ali, as galinhas sempre ficavam por perto e aquela liberdade vigiada me intrigava”, conta.

“Era lobisomem mesmo”, de Adriano Messias


Toda sexta-feira de lua cheia era a mesma confusão: uivos, latidos, rosnados e muito medo. O pai achava que era gato e a mãe falava que era fruta caída do pé, mas o garoto teimava em dizer que era lobisomem mesmo. O mistério, verdadeiro convite à leitura e ao exercício da imaginação, é o mote da mais recente narrativa de Adriano Messias, lançada pela Editora Positivo.
“Era lobisomem mesmo!” tem o poder de conduzir as crianças à fronteira entre   realidade e imaginação, revelando com bastante sutileza a conexão entre medo, curiosidade e fantasia. “Quis brincar com o humor e o medo”, revela o autor. “Quando estava escrevendo, pensei em fazer uma brincadeira do tipo ‘é, não é’. Afinal, as coisas podem não ser mesmo o que parecem, concorda?”. Messias admite sua vocação para enredos de suspense. “Sou escritor de livros para crianças e jovens e como gosto bastante de histórias assustadoras, criei a de um lobisomem”, explica ele.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Aula da Profª Lidia Lacava - Psicopedagogia & Arteterapia – Pontos de Convergência

(PARTE II)

 - Representação do GRANDE poder de cada uma
 (atividade com juta) -


         "E basta um vislumbre de novos campos para que a imaginação da vontade acorde do conforto do repouso e ponha em movimento o eterno criar humano."
                                                                       (Gaston Bachelard).



           Nas oficinas de sensibilização, quando se exercita a Pedagogia Simbólica, seus reflexos na educação são significativos! Carlos Amadeu Byington corrobora essa ideia quando diz:


 “Trata-se de formar educadores que, durante a atividade diária, por sua maneira de trabalhar, sejam estudiosos da vida humana e da cultura e as elaborem criticamente com seus alunos. Esta formação profissional requer o desenvolvimento criativo de um professor-operário, ao mesmo tempo, sacerdote, cientista, artista e político que, distante das cátedras e palanques e dos altares, queira simplesmente se dedicar à curiosidade, à vitalidade e à intimidade dos seus alunos para juntos construírem, amorosamente, através de sua convivência, o exercício maravilhoso de saber ser.”

       

Aula da Profª Lídia Lacava - Psicopedagogia & Arteterapia – Pontos de Convergência

- PARTE I -

Mensagens da Profª Lídia

      O que é um “grupo” na concepção da Gestalt-terapia? “Grupo é considerado não somente como uma coleção de indivíduos, mas como um potente meio psicossocial que tanto afeta profundamente os sentimentos, as atitudes e comportamentos dos indivíduos daquele sistema, como em seu inverso, é profundamente afetado pelos sentimentos, atitudes e comportamentos dos indivíduos que o compõe”. 
                                                         (Kepner)

Refletindo sobre a vivência...

Para que a cura aconteça, o terapeuta deve possuir: confiança, fé, humildade e amor em seu fazer, mas não deve esquecer que o elemento responsável pela cura é o próprio grupo e não ele. De sua postura, de seu cuidar e cuidados com os seres é que a cura se manifestará. O sujeito se torna mais livre para se rever, se perceber e, assim, mudar. Quando percebe o caminho do outro... acaba encontrando o seu próprio. O grupo se fortalece e se torna cúmplice quando nota que alguém vai, aos poucos, mostrando seu lado mais escuro. Isso encoraja o outro a também começar a nomear e dialogar com seus sentimentos mais amedrontadores.  Esse é o momento mágico em que o sentir e o expressar de um, ressoa no sentir e expressar do outro... do grupo...         
                                                   (Lídia Lacava)




O ato de ensinar, aprender, construir conhecimento é movido pelo desejo e pela paixão... Ensinar possibilitando, instigando, provocando cada aluno a assumir a educação de seus desejos, voo único de libertação, para a construção de sua autoria e destino.
                                                (Madalena Freire)

 Umas dúvidas, umas inquietações, uma certeza de que as coisas estão sempre se fazendo e refazendo e, em lugar de inseguro, me sentia firme na compreensão que, em mim, crescia de que a gente não é, de que a gente está sendo.
                                                      (Paulo Freire)